segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tem Saudade na minha Janta.

Como o navio que colidiu com a rocha
E a mãe que espera o filho morto voltar
A vida ancorou. Sempre ancora.
A Saudade sobrenome
É o preço que pago por viver intensamente.
A vida estacionou
Naqueles anos em que tu me Amavas como á ti
Em que dávas-me nós fortes para não fugir
E mal sabias tu que eu jamais partiria.
Fomos felizes.
Boa noite, querido.

Claudio Rizzih.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Inerte.

Eu jurei que encheria de palavras este diário
Feito o do ano passado.
Que colaria fotos e lembranças
E mágoas e demônios.
Mas agora que não há Amor
Quero dizer, de homem
Não há também latim, nem precipícios
Nem frutas nem velórios
Não há porquês
Nem o ano terá trezentos e sessenta e cinco dias.
Restam apenas as brasas de nós dois
As linhas vazias e muros em branco
E tantos, tantos ensaios
De um jovem poeta de merda
Que vive de Saudades e invernos
Nesta inerte pensão dentro de mim.

Claudio Rizzih.

sábado, 1 de outubro de 2011

Dijaox.

Eu sou o encontro do homem que você planejou ser
Com a frustração touro.
Mês que vem eu estive contigo
E amanhã eu senti Saudades.
Me come na maca, eu ejaculo no dreno.
Me Ama na cara que eu to podre por dentro.
Eu idoso.
Surrado da vida
Á velar nossas bodas.


Claudio Rizzih.