Traça de pelúcia.
Terço de madeira.
Vestidinho para a pomba gira.
Não posso mais subir este morro.
Com borrifadas de flor da noite
Tu penteias-me a boceta.
Eu não tenho vagina.
Tu me acaricias ao mesmo tempo em que és as minhas chagas.
Tu és o meu Amor e a minha doença.
Vê?
Sente como fede?
É doce.
Claudio Rizzih.
7 comentários:
É como tentar se desfazer de algo que está dentro de nós. É como querer mudar o que não deve ser mudado.
O tempo trata de seguir seu percurso, e nós, o nosso. Buscamos coisas novas a cada dia, mas a ferida continua lá. Tememos que ela se feche!
Eu sei como tu te sentes! Eu sinto o mesmo, eu sei como dói.
Parabéns, meu Amor! Mais uma vez, fazendo da dor, algo bonito! Afinal, até a dor pode virar poesia, não é?
Eu sim Te Amo ♥
Não sei expressar-me além do que acabei de te dizer...É como o fundo, a origem do que hoje te cai ao chão. Talvez não de podre, mas de maduro.
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Disse e repito: Amo escrita nua.
Ah... e tu o fazes tão bem.
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Meu amor... tudo vai ficar bem, mesmo parecendo por hora; que não.
Te amo.
Querido Claudio,
Os teus versos descrevem de maneira singular o que muitos sentem. É como disse a Desa: tens o dom de tornar até mesmo a dor algo belo, e isto é de se admirar imensamente! Em muito aprecio a tua escrita.
E a ti, meu amigo, só posso estimar o melhor que os ventos possam carregar; que o universo à teu favor conspire sempre.
Um enorme abraço!
"É doce."
Agora sim, terminaste de entregar o sentido ao que começou.
Sei como fede, mas o odor não vem de algo ruim; muito pelo contrário. Vem de sorrisos, amor, de algo que você teve como perfeito.
Algo doce. Porém que.
<3
É por isso que na dor,também pode haver amor!
Amei a simplicidade
Não entendi. E achei que eu entendesse tudo de vc.
Doces são todos, todos os odores quando envoltos na aura do amor. Incrível com esse sentimento transforma as pessoas de modo profundo e intrínseco.
O teu texto mais simples é também o mais profundo. como não admirar??
Parabéns, moço!!
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